Minha vizinha me gritou em casa. Estava pronta. Andamos para a faculdade a fim de, a partir de lá, pegar os meninos do PET da mecânica e ir para o alojamento (onde pegaríamos o ônibus que iria para a prainha, lugar do evento).
No PET, meu mantra "Amizade é uma merda" provou-se verdadeiro mais uma vez. Os meninos do PET fizeram um cartãozinho com uma prostituta fictícia chamada Tiffany, com o slogam "Sexo gostoso e limpinho" e com o número de celular de um dos integrantes do PET que não foi no CarnaIlha.
Enfim, ficamos encarregadas de distribuir o cartão da nossa amiga Tiffany. A regra era: só para caras gatos.
Se dependesse de mim, a Tiffany teria orgasmos múltiplos com os mais gatos da festa.
É verdade que uns ficavam chocados, os mais ingênuos e menos bêbados talvez, mas teve um...
E esse um é maravilhoso!!
Alto, claro, olhos mel, um corpo estruturado, uma cara de extrovertido... O tipo de cara que eu ficaria longe em dias normais, entretanto, era carnaval...
Ele olhou para mim no ônibus ainda. Eu olhei para ele e já entreguei o cartãozinho. Ele sorriu e me entregou o mesmo com outra coisa escrita.
"Pode ser a cobrar?"
Com um deus grego daquele... claro que pode!!!
Chegamos na prainha era umas 19 horas. Não tinha muita gente. Porém, o deus-grego estava lá.
Eu passei e ele veio me pegar. Olhei e fiz que não com a mão. Ahh, tava muito cedo para as pegações.
Não me segurei por muito tempo. O deus-grego veio até mim.
"Tiffany, Tiffany"
Quem sou eu para resistir a algo do tipo?
Cheguei a anotar o meu número no braço musculoso dele, mas o suor e a vodka apagaram.
Fiquei com ele no segundo dia também. E no terceiro, nossa, ele estava só de cueca/sunga na festa.
Nossaa, de repente ficou calor aqui né?
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