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domingo, 5 de janeiro de 2014

Marcos de passagem - Amor

Nos romances em filmes, o mocinho, geralmente, descobre que ama a mocinha logo nas primeiras cenas. A partir daí, os telespectadores só ficam esperando pra ver mesmo se vai dar certo.

Na vida, pra mim, não é assim. Existem certas etapas que passamos para encontrar a nossa atual alma gêmea. Não sei se é para todo mundo. E nem sei se vai continuar sendo pra mim.

Porém, dentre esse desenrolar da história, os marcos de passagens levam, naturalmente, o relacionamento para um nível superior.

Como aquelas frutinhas do Mário que a gente tem que pegar para manter o jogo salvo e continuar a jornada.

Essas frutinhas, pra mim, não é o pedido, ou aliança, ou primeiro beijo. Isso foram clichês adotados pelos cineastas e escritores para simbolizar essa percepção. Não acontece sempre igual. O momento em que os personagens dizem "eu te amo" é glorificado no filme, entretanto, no enredo sem roteiro, pode passar despercebido.

Ou ainda melhor. Pode ser dito sem palavras. Sem jantar a luz de velas. Sem dias comemorativos. É no meio de uma festa black-tie ou com aquele pijama velho.

Um dos meus marcos de passagens prediletos e mais conclusivos, é o olhar apaixonado. Mas eu não estou falando daquela coisa ridicularizada que a gente vê por ai, com direito e baba e tropeções. Falo de quando vocês estão juntos, conversando, e os olhos dele mostram o quanto ele gosta de ficar com você. O quanto ele quer cuidar de você.

Então uma vozinha, no fundo da sua mente, confirma o "eu te amo" e o seu coração sorri enquanto tranca, a sete chaves, pra nunca mais escapar, o sentimento certo.

O outro, é seguido pela pergunta "Como você está?". Pode vir de um estranho ou ser meramente formalidades brasileiras, contudo, a ficha cai. E no seu balanço vitalício, o saldo é positivo. E ele fica assim, porque está completa com seu parceiro. É um respiro e você percebe o quão privilegiada é, o quão saudável.

As frutinhas do Mário aparecem de vez em quando no caminho, mas o importante não é só pegar. É formar palavras. E solte-as onde quiser. Mostre ao mundo.

Agora, dica de amiga: guarde-as. Apenas diga pra uma pessoa. Aquela. Afinal, essas palavras são só dela mesmo. Ela é a única que as cuidará com carinho.






quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Ogrinhos

Quando eu era pequena e via os príncipes corajosos nos desenhos da Disney eu sempre imaginei que o meu Sr. Certo seria assim. Então a gente cresce e percebe que nenhum são príncipes, e a maioria é Shrek. Porém, até o ogro verde tem coragem. Ele enfrentou um dragão, a família dela e de quebra o burro. E estão com três filhos pra cuidar!
Ele pode até estar com medo, mas não exitou em cumprir os seus objetivos. Não ficou marcando compromissos para adiar a sua missão. E nem se escondendo atrás dos amigos. Os amigos os apoiaram, mas foi ele sozinho que conquistou a princesa.
Os ogros de hoje em dia se esqueceram de crescer. Ou será que são as ogras que estão velhas demais?
O fato é que ogras querem a disponibilidade deles. Querem ligar e não dependerem de ninguém. Querem um companheiro para os banhos relaxantes no pântanos. Querem que eles tenham idéias para o jantar e apareçam com algo novo de vez em quando.Querem presentes com significado. E não algo que estavam precisando e tinha que acontecer.
Novidade seria um bom pedido. Até nas falas ao pé do ouvido a mesma coisa cansa, né? E dica, quando a ogra preguntar como foi o dia assustador do ogro, que ele não comece falando que foi horrível e que não assustou ninguém.
A ogra não pede muito.
Acho que no fundo ela quer um ogro mais crescidinho, mais sabido da vida.


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Don't worry, be happy.


Minha mãe costuma dizer que o que muda a nossa vida não são as grandes escolhas, e sim as pequenas. Como em um casamento, tudo começa por um simples beijo.
Pode até fazer sentido, mas nos deparamos com caminhos grandes, e eles não estão mascarades. São situações difíceis. Eles as separam de quem você é para quem você gostaria de ser.
Eles te olham e fazem caretas. Sabem o quão complicadas são.
Porém, no meio dessa atitude brincalhona, vocês se conectam. E algo esquisito acontece. Como se em toda a sua vida, suas escolhas foram feitas, mas com apenas as opções que lhe deram. Você nunca foi capaz de pegar as suas próprias alternativas. No fundo, era uma liberdade vigiada.
Sempre soube disso. Como uma marca escondida. Ninguém vê, mas quando algo acontece, você sente.
E a sensação de liberdade vai voando atrás de algo real.
Só que uma hora isso cansa. A oportunidade aparece e cabe apenas a você a apuração.
Suor frio andando pelo corpo. Noites mal dormidas. Olhos inchados. Dores de cabeça.
A autonomia nunca lhe pareceu tão cruel. Olhar para traz e relembrar seus caminhos. Olhar para frente e se deparar com uma pessoa pré-determinada, medrosa.
Você vai assumir o risco. Se conhece, sabe que se não fizer, o tédio tomaram conta de si e começará uma busca sem fim. Quer sair desse marasmo, mas já não pode mais. Sua chance se foi.
Porque a felicidade é como uma galinha. O jogo termina quando ela é cozinhada. Então precisamos de outra galinha.
E aos outros, o que resta fazer?
Torcer.



domingo, 3 de novembro de 2013

O que tiver que ser, será.

Incrível como nossa vida é regada por frases desses tipo. Naquela momento em que não sabemos  o que esperar, sempre tem um neurônio com esse bordão pronto a declarar. Como se, ao falar clichês desses tipos, as situação não esteja mais em suas mãos, e sim em algo divino.
Porém, eu conheço Fortuna. Ela é uma roda sempre pronta a girar, e nunca apta a pular para a parte que interessa.
Independente do que aconteça, iremos nos contentar com o fato no final, não durante. O "durante" é sempre estranho e o "antes" muito assustador.
Antes não sabemos nada. Podemos ter algum tipo de sentimento, mas ele não nos garante certeza sobre coisa alguma. E isso é ruim. Porque é no "antes" que escolhemos. 
Escolhas que determinam o "depois". E esse "depois", seja ela bom ou ruim, afeta no nosso "durante".
É o "durante" dono da saudade, o coletador de lágrimas. O "durante" é safado, ele não nos deixa desvendá-lo, prevê-lo. Ele acontece e se esquece do que o "antes" havia prometido.
Por isso Fortuna é uma roda, e não um bang-jump. Pra ela, é sempre o "durante". Nós, seres carentes e incertos, que preferimos não pensar no "durante". Mas ele está aí, te esperando, convivendo com você.
Não importa o que aconteça, você sempre está de mãos dadas com o "durante". O resto é ilusão.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Um é pouco. Dois é bom. Três é demais.

Quando eu estava prestes a me mudar para a cidade universitária onde eu moro, todas as aventuras de American Pie e aquele negócio de friendship forever fervilharam na minha mente. Como os estudantes percebem, aquilo é uma tremenda mentira.
No primeiro ano não aguentava mais a minha companheira de casa, e quando ela se foi, e uma bixete veio, eu realmente achei que as coisas mudariam.
Contudo, todavia, entretanto, uma das pessoas que eu mais me dei bem na faculdade começou a namorar, e não contente com isso, começou a ser mandada pelo namorado.
No primeiro ano de namoro dele, eu mal a via durante a semana. Ele chegava em casa de madrugada, demorava alguns minutos para refazer a mala dela, enquanto ele a esperava na sala, e ambos voltavam felizes para o apartamento dele.
Eu não tenho nada a ver com isso, claro. Porém, eles não ficavam sozinhos naquele apartamento e o companheiro de casa dele começou a se enfezar, e o que aconteceu? Ele foi embora, desmanchando toda a casa.
Com isso, eles resolveram se apossar do apartamento dela. Ou seja, ficamos algumas semanas morando em 3, e eu, morando em uma rep mista contra a minha vontade.
Ele chegou a tomar banho em casa.
Cheguei e conversei. Não foi fácil. Ela não é mais tão amiga quanto antes e ele mal olha pra mim. Fica uma situação esquisita toda a vez que estamos os três em casa. Ou mesmo só nós duas. A porta do quarto estás sempre fechada de ambas as partes e dificilmente temos assunto em comum.
Ela até decidiu mudar de apartamento. Por mim, tudo bem.
No inicio, achei meio exagero da minha parte. Eu não me importo que ele durma lá, só me importo dele viver lá. Sabe, namorados em rep femininas tem que ter em mente de que são visitas. Eles podem ficar lá o tanto de tempo que quiserem, mas no final das contas, devem sempre abaixar a tampa do banheiro.
Não tinha essa ideia tão nítida na minha mente até ontem.
Eu estava super produzida para sair com um cara. Camisa, short e salto. Quando o terceiro elemento apareceu e demorou longos segundos olhando para as minhas pernas. Ou seja, ele se acha no direito de ditar as regras na minha própria casa, torná-la um lugar onde eu não posso nem chegar e tirar o sutiã, e ainda me vem com uma paquerada dessas?
Eu vi safadeza naquele olhar. E safadeza na minha própria casa. Até as mulheres muçulmanas podem tirar o véu e se sentirem confortáveis dentro de casa, eu não?


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Felicidade Móvel




Observar as pessoas em sua volta é um exercício muito interessante, principalmente se for algo que traduza o seu eu de dentro para fora. Eu acredito fielmente que o corpo fala e ainda com a mesma linguagem. Um sorriso é algo bom para mim ou para um esquimó.

Nessa semana, o meu dispositivo móvel vibrou mais do que a Mulher Melancia. Mensagens, whats up, Facebook, ligações... todas esperadas com carinho, e recebidas com um sorriso, uma risada de canto de boca.

Então eu parei de olhar para mim e comecei a me refletir nas atitudes dos outros. Quando passarinhos assobiaram anunciam a mensagem, eu vi um cara parar o seu treino de academia, pegar o celular, ler e abrir o sorriso mais lindo do mundo. Lindo porque parecia o meu. Lindo porque também participavam os brilhos nos olhos.

Quase que eu peço para ele me deixar ver a mensagem também.

As opções passaram voando pela minha cabeça. Amigos, paqueras, namorada, família. No fundo, eu sabia que era algo relacionado a paixões.

São as paixões as responsáveis por brilhos nos olhos, por paradas bruscas de exercícios. Elas é que movem o mundo. Seja com Helena de Tróia, ou dando fama a dramaturgos Sheakesperianos. Levam nas nuvens, e as vezes te derrubam de lá.

Indo para a faculdade, eu presenciei um término. Uma dor no peito.

"Você fica chorando ai, amor, e eu fico chorando aqui. Eu não consigo mais.A gente não merece sofrer tanto."

A gente tem medo e sofrer, e esquece de sorrir. De simplesmente ir. Estranho.

Um dispositivo móvel traz tudo de longe pra você.

Se existisse um aplicativo capaz de fotografar as emoções feitas em cima de um celular, coisa sem pretexto, natural, igual aquela que localiza sorriso, quais seriam as fotos de mim que ele tiraria?


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Puta puta puta

Quando meu primo era mais novo, uns dois aninhos mais ou menos, o meu tio o levou para passear de carro. Uma moto ultrapassou de maneira errada e meu tio gritou:
_Seu filho da puta!
A partir disso, meu primo começou a repetir "Puta. Puta. Puta." Era fato que não sabia o que significava essa palavra, mas achava engraçado o jeito horrorizado que as pessoas olhavam para ele e a maneira como repreendiam o meu tio. Se alguém dizia algo, ele interrompia com uma gargalhada gostosa de criança.
Hoje em dia, comparando as ações das pessoas, eu digo que elas não são tão diferentes do meu priminho. Elas falam puta sem se preocupar de que isso não define caráter. Falam puta para se defenderem.
Fui a um churrasco da faculdade. Apenas unespianos lá. Ou seja, o vestibular selecionou um pouco o QI dos convidados. Conversando, um deles virou horrorizado para as minhas unhas.
_Esse esmalte é vermelho de puta!
E um outro completou:
_Isso e passar batom vermelho também!
Eu parei.
_Passo batom vermelho todo o dia para ir para a faculdade.
Então eu senti os olhares de pena e desgosto caírem sobre mim.
Como se a cor disso ou daquilo definisse o tipo de pessoa que sou. E, francamente, sabemos que na faculdade todo mundo tem o rabo preso em alguma coisa.
As pessoas usam a palavra "puta" para impedir que fazemos algo, para nos proteger, quando a final, elas só ficam repetindo "Puta. Puta. Puta" porque, assim, acham que ficam imune a isso ou aquilo.
Os homens se esquecem que para serem os pegadores, precisam de mulheres. E eles tem medo dessas mulheres. O maior medo de um homem, além do chute no saco, é um par de chifres. E as supostas putas não se importam em correr atras da sua felicidade, sem ficar chorando por ai.
Uma das meninas que estava comigo, ficou até altas horas, esperando um amigo dela dar uma rapidinha, para que ela a veja ir embora sozinha, assim ele não teria como falar mal dela.
Então eu penso: por que, Senhor?
Quem é ele para dar carta de ingenuidade a alguém?
"Ah.. mas depois ele vai ficar falando mal..."
Dane-se!
Ele, pelo visto, não é nenhum santo, também.
Somos mulheres independentes, lavamos nossas calcinhas e tomamos nossas dps. Serei puta quando eu quiser. Não vai ser você, ou a cor da minha unha, que falará por mim.
Se eu quiser dar no primeiro encontro, darei. Se eu quiser casar virgem, casarei.
Não me inclua em seus esteriótipos.
E se você tem medo de mim, vá embora.

domingo, 7 de julho de 2013

Sistema de Pontos

Se você é socialmente estável já jogou ou ouviu amigos que jogaram com o sistema de pontos. É simples. Vocês estabelecem um período, e ganha quem fizer mais pontos. Pontos dos quais são, para os caras, quantidade, e para elas, qualidade. Um joguinho para apimentar e simplificar as tão complicadas relações amorosas.
Comparando o sistema de pontos masculino e feminino fica claro que homens são movidos pela cabeça de baixo, e mulheres, querem que as cabeças se danem, e seguem só o coração.
Porém, depois de uma conversa de bar com umas amigas, ouso dizer que o sistema de ponto feminino mudou de foco. Queremos sim qualidade, mas nossa maior vitória é ficar com um cara e jogá-lo fora, é olhar no fundo dos olhos e dizer "Não quero nada sério", é ficar bêbada e dizer "Foda-se!", é chamar um cara para vir na sua casa e depois do trabalho feito, mandá-lo embora.
Sinceramente, a relação entre homem e mulher está mudando. Mulheres ou sofreram ou ouviram histórias horríveis de quem sofreu e estão cansadas de sempre serem as vítimas. Querem ser o agressor.
Não que o passatempo seja destruir corações alheios, mas sim, se doar menos, olhar mais para o próprio umbigo. Afinal, homens cafajestes não planejaram magoar ninguém, eles estão focados demais em si mesmo para isso.
Acredito que essa seja uma forma de evolução. Uma seleção natural. Afinal, homens e mulheres gostam de ter um espírito livre, ficar longe dos estigmas da sociedade que os prende. E, sejamos sinceros, você mulheres, quando ligaram para algum peguete pedindo apenas sexo, ele por acaso recusou? Ou ficou com medinho?
No mundo de hoje, não são só os homens que fazem a famoso divisão: mulher para casar e mulher para trepar. Nós também, ou você realmente acha que somos mesmo santas, tímidas e ingênuas?

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Opinião Alheia

Uma amiga puritana minha me ligou ontem a noite. Ela é uma das pessoas que mais considero nesse mundo, então contei das minhas peripécias do sábado passado. A análise dela foi:
-você é hipócrita, tem coragem para chamar o cara mas não tem coragem de dar para ele;
-você é bipolar, e vai se machucar com isso;
-você vai ficar falada;
-(e a pérola da noite) você é sociopata.

Segundo ela, eu sou impulsiva. Vivo em um estada de tristeza comum, pelo fato de não ter amigos na onde eu moro, não ter caras que gostam de mim, e receber diariamente um nabo da faculdade. Depois, quando eu conheço alguém, ou algo, deposito toda a minha energia e felicidade nisso, passando por um estado de profunda depressão quando as coisas não saem como o previsto.

Sim, ela é a minha amiga e sim, disse a verdade. Mas que mal há nisso? Eu me divirto horrores com a minha bipolaridade. É certo de que eu não sei bem o que eu quero. Mas quem pode dizer que sabe?

E francamente, hipócrita? A liberdade sexual está aí para eu poder escolher. Não é por que eu chamo alguém que eu tenho que dar para ele. Eu dou se eu quiser e quando. Fim.

Ficar falada? Em que século nós estamos mesmo? Parece a minha mãe com todo o seu preconceito machista. Ninguém gosta de roupa usada, ninguém gosta de comida fria... fala sério. Não sou roupa nem comida. Sou um ser humano que não tem seu caráter definido por quando homens ama ou deixa de amar! Caráter é como você trata as pessoas, o quão sincera você é com elas, sem joguinhos ou artimanhas.

Sociopata? Tantas coisas mais criativas para me chamar. Louca, estérica, estranha. Agora só por que estou cheias de dúvidas e estou curtindo a minha espontaneidade, sou classificada com distúrbios psicológicos? Jura?

Só por que você não consegue me entender, não quer dizer que eu estou errada. Sou um ponto fora da curva? Ou a sua curva que está ultrapassada?



E de verdade, se não fosse pela minha loucura no sábado a noite, qual seria o drama da minha vida hoje?

domingo, 23 de junho de 2013

O outro gigante acordou xxx

Teve manifestação na minha cidade universitária e eu fiz parte da organização e participei um pouco mais do que o normal. Enfim, surgiu vários amigos dessa situação, gente feia, bonita, de todos os jeitos e cores. Ok. No final, teve um sarau, Eu fui, sozinha porque ninguem queria ir comigo, mas tranquila. Aprendi a ser uma mulher independente nesse ponto. Curtir a mim mesmo.
No final da noite, acabei em um bar bebendo com o pessoal da organização que tinha sobrado.
Ai você pensa, como homem é um ser previsível. Eu era nova no pedaço, e claro fui paquerada. Por dois, na verdade. Amigos, na verdade. Homem sabe muito bem lidar com mulheres, amizade e competição.
Mas enfim, fui levada para casa por um dos paqueradores, nada. Claro, eles eram horríveis.
Mal cheguei em casa e recebi uma mensagem do outro.
"Essa insônia está forte"
Uau, pensei, vamos conversar então né? Mandei algo puxando assunto, então ele me solta a pérola
"Posso ir ai?"
A claro, eu super costumo deixar caras que eu conversei duas horas em toda a minha vida virem na minha casa de madrugada.
"Não"
"Mas vai ser tão bom"
"Não"
"Mas a gente vai se divertir"
"Não, vou dormir, beijos."
E depois dessa meu celular ainda tocou duas vezes.
O quão desesperado estava esta criatura. Fala sério. Eu o pude imaginar com a mão pronta para bater uma punheta, apenas esperando o parecer da minha resposta.
Pelo menos ele teve coragem. Mas ele achou MESMO que ia dar certo? Será mesmo que ele acho que todo o seu limitado poder de sedução ia dar um jeito na minha dignidade?
Justo eu?
Falar sério. Que desespero.
Controle-se rapaz!


PA

Progressão Aritmética? É um pouco mais fácil do que isso. E, francamente, era o que eu estava precisando. Andei conversando com algumas amigas e elas tem sim, um pau amigo. Por que não eu? Só por que sou virgem? Puro detalhe.

Ontem, na noite de sábado, depois de sair com um casal amigo meu, voltei para casa na maior solidão. Um cara x veio me mandar mensagem, pra gente sair... mas Senhor, ele é muito feio, e desesperado também. E além do mais, faz um tempão que eu estava afim de ter um remember com o Leãozinho. Sabe, dei um fora homérico nele.

"Ele: Pôw, precisa ser tão estranha comigo?
Eu: Estranha? Como assim?!
Ele: A gente nem está conversando.
Eu: Ah... mas a gente nem conversava muito antes. "

Ele saiu do face e nunca mais veio falar comigo. Mas sabe como é, fazemos um milhão de aulas juntos, e bem... ele ficava com aqueles olhinhos esbugalhados.

Então, no silêncio da noite e depois de pedir opiniões das mais variadas para os meus amigos, decidi mandar in box. Como de praxe, ele demorou um pouco para responder, mas depois...

Ele apareceu em casa dez minutos antes do previsto. Nada precisou ser dito. Aliás, nada foi dito mesmo. Das outras vezes quando a gente se encontrava, eu tentava falar, mas ele não dava bola, então decidi que o silêncio reinaria. E reinou. O que foi ótimo!

Quando eu falo que sou virgem para os caras, sempre me sinto na obrigação de desempenhar aquele papel de "eu nunca fiz isso, não sei daquilo". Pura mentira! Faço faculdade de engenharia, tenho um milhão de amigos homens sem escrúpulos e sou umas das poucas que nunca nada das amigas, ou seja, posso não ter chego aos finalmentes, mas sei como é. 

A respeito do desempenho do Leãozinho: se for para perder a virgindade com alguém, não será com ele. Eu costumo dizer que dá para saber se um cara é bom de cama só pelo jeito que ele beija o seu pescoço. Se for afobado, quase rancando a sua veia aorta, esquece. Decepção na certa. Precisa ter tempo, manejo, jeito. A impressão que eu tenho é que esses caras desesperados vão ficar no vai e vem, e para mim só vai restar assaduras. Nem pensar. 
Teve apenas um momento que não parecia que estava com um adolescente, quando ele me pegou pela cintura. Mas foi um flash e passou rápido. 

E quer saber, foi ótimo. Não pelo cara, mas pela minha coragem e demonstração de mulher independente que sabe  o que quer. Desta situação, o que eu descobri foi:

Eu tenho culhões, e eles são rosa choque. 


domingo, 16 de junho de 2013

Homem frouxo


Ele não veio falar comigo: frouxo.
Não me chamou para sair: frouxo.
Não pediu para ficar comigo: frouxo.
Passou por mim e nem olhou: frouxo.

Miss Corações Solitários diz que sofremos da epidemia do homem frouxo. Eu concordava com ela, até pensar melhor.

Todo mundo quer ser feliz. E ninguém gosta de deixar a felicidade escapar. Pode demorar para pegar o jeito, mas a insistência, o treino, a vontade, faz diferença.

Então, minha querida leitora, quando um cara não te der moral, mesmo depois de falar coisas maravilhosas no seu ouvido e fazer planos para o futuro, não o chame de frouxo.

Chame-o de viado, de cretino, de filho da puta, biscateiro.

Porém, tenha em mente: não existe homem frouxo. Existe aquele que não está a fim de você.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Unnamed

Não foi difícil acreditar nele. Os olhos me atendiam com ternura. O beijo era doce e o jeito confirmava a nossa predestinação. Começamos pegando intimidade aos poucos. Foram gestos e abraços. Risadas. Lábio no lábio, respiração junta. A química da pelo.
Meu rosto na barba dele, seus olhos em mim. Os lábios desenhando no meu pescoço. A aproximação carinhosa.
Aquele primeiro dia foi gostoso. Ele já prestava atenção em mim a muito tempo, como o tipo de amor platônico que eu costumo ter pelos outros. Gostei de dar de cara com um verdeiro observador.
Dançamos. Conversamos. Rimos. É difícil descrever a sensação. Já dancei com outros. Já ri de outros. Nada se comparou. Talvez tenha sido o jeito que ele me tratou, a situação carente do meu momento, ou mesmo a música romântica e uma perspectiva de noite sem muitas novidades.
Ele disse do futuro, de festas, de sonhos de filhos. Um sentimento de que, se a lua sumisse, tudo sumiria.
E não é verdade? Os amores de hoje se resumem a uma boa lua no céu, nada mais. Nada de sol. Nada de dia.
Como se gostar fosse tão perigoso e proibido que deveriam acontecem apenas na escuridão da noite, no anonimato da multidão, na estranhez de um estranho.
Depois veio a falta da contato, o fingir que esqueceu. E a história vai acabando, passando devagar sem chocar, mas marcando.
Parece loucura. Escrever mensagens românticas relembrando um momento de uma vez só. A regra da vez era aproveitar momentos e seus sentimentos. E esse foi tão intenso. Não sei o que é. Não sei a onde vai e porque.
Admito que pode ser carência, falta do que fazer, de um livro para ler. Eu não sei.
Só sei do frio na barriga. Coração acelerado. Medo de perder. Medo de ganhar, de encontrar e nada acontecer; de desistir.
Há dois medos: acreditar sem nem pensar, ou desistir. Não quero desistir. Quero essas sensações a flôr da pele. Mas... mas... não quero enjugar lágrimas.
Não quero perceber, no final, que foi unilateral, que só aconteceu porque não havia nada melhor para fazer, que o amor platônico já foi pego agora passa-se para outra, que há alguém a espera, que ele é apaixonado pela melhor amiga.
Esse é o problema do amor. É como um montanha. No alto, tem uma vista incrível, o vento no rosto, o sol se pondo. Dê uma passo em falso, e você cai.


sábado, 8 de junho de 2013

O esquema da vez

Depois da postagem anterior eu finalmente decidi o que eu quero da minha vida: momentos. Nada mais. Quero eternizar apenas momentos. Como fotos, mas instigados de sentidos e pensamentos. Quero ficar com alguém e usufruir do sentimento que eu estiver na hora. Seja ele de bandida, ou se sonhadora. Não vou mais oprimir meu coração, nem para o bem e nem para o mal.
Vou imortalizar momentos de raiva e ódio. Vou fazer tatuagens de hena. Vou beber até cair. Chorar na cama de noite.
Ficar com um cara e imaginar o futuro. Olhar para o ex e voltar no passado. Ver as notas e rir da vida. Meu presente será meu guia.
Fico com um cara em uma noite, e outro em outra, e depois com o primeiro de novo. Fujo de planos do futuro e imagino, apenas se eu me sentir bem na hora, um relacionamento sério com um amor platônico.
Brigo com as amigas e imortalizo as inimigas. Dou em cima dos meus amigos homens e arranjo alguém para eles comerem no final da noite.
Digo que me apaixono e esqueço de falar por quem.
Nada para sempre, tudo para agora. 


sexta-feira, 7 de junho de 2013

O momento

Ele estava com aquela conversa mole. Desde o carnaval aquele chove não molha. Eram "amigos", entende? As más línguas disseram que logo depois que ela foi embora, o moço não parava de perguntar "Cadê a fulana? Cadê?".
As férias andaram e a conversa continuava. "É seu aniversário quarta?", perguntou ele, "Vou te pagar um sorvete".
Soverte, sei.
Ele foi na festa dela no alojamento da faculdade. Não conversaram muito pessoalmente. Com todas as atenções voltadas para a aniversariante, ela não se preocuparia com o magrelo de dois metros.
Primeira festa do semestre. O cara que ela queria ficar (e não era o magrelo de dois metros) estava bebaço e mal olhou para a moça, destruindo duas esperanças e instigando seu instinto assassino.
Dia seguinte: segunda festa do semestre. "Quer saber, hoje eu estou bandida, vou ficar com o magrelo de dois metros." A mensagem correu e logo o magrelo veio falar com a fulana.
Ai veio a parte boa. O xaveco. A paquera. A competição com um outro cara que também a queria. Mas como diria Miss Corações Solitários, sofremos do mal do homem frouxo.
O magrelo alto logo foi chorar magoado em um canto da festa. Fulana ficou desesperada. "Como assim ele já parou? Eu só queria enrolar mais um pouco! Quer saber..."
A coragem foi tomada. Só esperava a largada. "Se acontecer isso, eu faço aquilo." O isso aconteceu. Fulana não pensou duas vezes. Invadiu a roda que o magrelo conversava e lascou-lha um beijo.
No inicio ele ficou assustado, com os braços abertos sem entender direito. Mas ele era uma cara esperto, não precisou de mais meias palavras para agir. Olhou para ela sorrindo. Confuso, mas feliz. Para ele, estava tudo perdido, então essa reviravolta. Depois de um tempo, ela chegou a perguntar:
"O que achou de tudo aquilo?"
"Tá brincando? Eu adorei!" E os olhos brilhando não o deixavam mentir.
E depois?
Depois aconteceu o que sempre acontece: coisa nenhuma. Eles podem até ter ficados algumas outras vezes, mas o perigo de se apaixonar está presente em ambos os sexos. Por isso é que eh sempre bom imortalizar o momento, e não a história.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Homens e sua originalidade

Já dizia vovó: se um homem não está correndo atrás da sua buceta, está com outra.
Fim e ponto final.
Se tem uma coisa que eu aprendi nesses anos de paqueras e xavecos é que se de repente o indivíduo em questão muda, para de te dar atenção, existe outra mulher na parada. Dificilmente não é isso.
E homens são os mais previsíveis seres da face da terra. São fáceis de ler. Se não te tratam como você merece, não te querem. Simples assim.
O que torna as coisas tão complicadas são os nossos sentimentos em relação a eles. Por isso que quando somos apenas telespectadoras enxergamos a verdade.
Aí envolve-se as fantasias, desejos, carências, ilusões.... fudendo tudo.
Portanto, a regra é clara:
"Mente firme, coração calado"

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Precisando me benzer

Estou ciente que na vida de uma mulher solteira sempre aparecem mais canalhas do que caras que possam valer a pena, mas.. por Deus... o índice de canalhisse está ultrapassando arranha-céus.
Antes, bastava um carinha ser legal, bonito e me querer que ele já era considerado bom o bastante para mim. Porém, agora, esses adjetivos estão ficando gastos. As pessoas estão mais bonitas e eu ficando mais confusa do que nunca.
Sempre acredite que se várias pessoas te tratam de uma maneira que você não gosta, então o problema é com você, baby. Porém, o que esperar de uma cena assim:
ele:_Vou na sua casa amanhã.
ela:_OK. A gente vê um filme. Aparece aqui as nove.

No dia seguinte, as 7:40.
ele:_Nossa, comi demais hoje. Estou sem carro.
ela:_Ah, normal. Feriadão.
ele:_É... mas não consigo nem andar, mal subi escada. Comi demais. Não dá para ir ai, não.
ela:_Se você não quer vir aqui, tudo bem. Mas inventam uma desculpa melhor.
ele:_Não é desculpa, Teoria.
ela:_Claro que não! ^^

Ai eu fico pensando, o que eu estou valendo, eim? Porque nem uma mentira decente o cretino teve o trabalho de inventar!
Miss Corações solitários esta certa.“O que a mulherada enfrenta é a epidemia do homem frouxo”
Frouxo e burro.
O que essa anta pensou? Que eu ficar de boa? Que é super normal isso acontecer?
Vá a merda!
Depois fica dando uma de bonzinho protetor. "Deixa eu dormir junto com você. A gente fica abraçadinho. Eu te protejo."
Protege o caralho! Filho de uma puta!
É verdade que eu não queria nada sério com você. Afinal, que perspectiva tem um caro que fuma um beck diariamente, esta no sétimo ano de faculdade, sem previsão de formatura, e não consegue passar um maldito fim de semana longe da mamãe?
Não estou nem pedindo a verdade, SÓ UMA PORRA DE UMA MENTIRA MELHOR!!

Homem é tudo cafajeste mesmo. Quando eu falo que nada vai acontecer, que não pretendo satisfazer nada de ninguém, primeiro me chamam de louca. Os mais honrados tem a decência de desaparecer depois de uma conversa séria. Agora uns ficam, e insistem.
Começam a falar que eu não encontrei a pessoa certa, que eu preciso me apaixonar. Ai esses mesmo, com essas conversinhas fiadas, ficam forçando uma situação, tudo em nome da paixão e do meu conforto, para eu me libertar dos meus medos. Quanta gentileza. Fico até impressionada com a bondade no mundo.
E depois me aparecem com uma dessas. Ou fazem com que eu me apaixone, e somem!

Ou pior!!! Porque pior que ex-namorado-pé-no-saco, é ex-ficante-pé-no-saco! Porque eu não tive nada sério com o maldito, só me apaixonei a toda. Uma paixonite autodestrutiva de um mês.
Então o pé-no-saco insiste em achar que eu ainda gosto dele, depois do tremendo pé na bunda que ele me deu. A gente se encontra em festa, e, ao invés do maldito me cumprimentar de longe... não! Ele vem, e vem me dando beijinho na bochecha e me abraçando. Se achando o dono do pedaço. Como se a gente fosse amigo.
Amigo o cacete! Não sou sua amiga! Nunca fui sua amiga! Nunca quis ser dua amiga! E não pretendo ser a sua MALDITA AMIGA!
Só não desejo a sua morte porque tenho dó do capeta!
E não feliz, o otário me abraça de novo!
Então eu viro, e digo:
_Tudo isso é saudade, é?
Porque, pra mim, se não for isso, é doença. Mas é claro que não é isso. A vida nunca é tão simples assim.
Ele quer dar uma de bom moço, se fazer de herói. Do tipo do cara que não faz mal a garota alguma. Que fica cumprimentando ex ficantes como se elas fossem amigas de infância.
Agora, o que o resto do mundo não sabe, é que, um dia, a gente estava tudo bem, e no outro, ele some. E sabe porque? Porque ele não teve a coragem de falar para mim que não queria mais porque ele precisa de um lugar para enfiar o pauzinho dele.
Epidemia do homem frouxo!

Eles falam que a gente é que é louca, histérica, insegura... mas, me desculpa, tem que ter muita paz de espírito pra aguentar tudo isso quieta.
Não sou uma dama e tenho dó de quem é.
Eles que me aguardem. Só não falei tudo isso pessoalmente por questão de oportunidade.
Mas Fortuna tem uma roda que sempre gira.
Até lá, eu vou atras de uma benzedeira.

Apesar que, do jeito que tá, é capaz dela me benzer com maconha! 
Melhor! Assim eu tenho história pra contar. 




domingo, 14 de abril de 2013

A maldição da benção

Em Brumas de Avalon, as sacerdotisas já diziam. A Deusa nunca deixa de atender um pedido, mas nem sempre as coisas acontecem como o esperado.
Em minhas orações á Deusa, eu pedi, com fé e fervor, algo que fizesse eu ter o poder de escolha com quando eu vou ficar com alguém. Uma arma de sedução capaz de atingir até o mais exigente dos caras. Algo com poderes certeiros.
Ela me atendeu.
O olhar.
Um simples fixar das pupilas em um número equilibrado de vezes faz o mais cético vir até mim.
Pois bem... e eu comecei a fazer jus a esse sortilégio tão poderoso.
Porém, o aviso das sacerdotisas nunca foi tão preciso.
Utilizando do meu feitiço, eu consigo o cara que eu quiser. Por uma noite.
Esse é o prazo.
E os efeitos colaterais são dúvidas infinitas a respeito do quando ele estava a fim de mim, ou se as coisas só aconteceram por que foram facilitadas. Uma falta imensa de alguém vir até você. A ausência de paixão ou comprometimento do outro envolvido.
Até aqueles em que o efeito passou de uma noite, não dava para sentir o algo mais. Eles eram movidos pela inércia e eu, pelo desespero para entender a situação. E modificá-la.
Quantas foram as vezes que o meu coração sangrou. Lágrimas envolvidas com a água do chuveiro para ninguém notar. Confianças fundadas em um castelo de areia.
Uma de minhas personagens já havia me avisado antes disso tudo. O pior dos sentimentos é a dúvida. O meu amor me ama mesmo ou só me quer por causa do meu feitiço?
E a benção se torna maldição.


sábado, 13 de abril de 2013

Amor da minha vida: O Retorno

Amor da minha vida é um cara que eu vi uma vez em uma balada. Gato. Perfeito. Barba desabrochando testosterona. Cara boazinha. Nossos olhares se fixaram uma vez. Foi o suficiente. Porém, na ocasião, meus amigos homens impediram a tímida aproximação do romeu.
Voltei para a minha vida de engenheira, mexi com umas integrais, calculeis uns semáforos e tive saudade da saia da mamãe de novo.
OK. Estando na minha cidade natal, resolvo sair na balada de sempre. E olha quem eu encontro?
Exatamente. Uma loira e o amor da minha vida.
Fortuna realmente é cruel.
Porém, todo mundo sabe que ficadas não são definitivas, eu principalmente tenho essa experiencia encrostada no peito.
Sai com uma amiga, no meio da pista, para eu poder lançar meu feitiço do olhar quarenta e três.
Meu primo chega.
_Quem vocês estão paquerando ai? Aqueles mauricinhos alí? -perguntou apontando para o lado oposto. -Eles não prestam. São burros que nem uma porta. Vocês tem que paquerar aqueles lá. -apontou para um cara do lado do amor da minha vida. -Esse aí é o irmão mais novo, o outro é formado junto comigo.
Tsharamm!!
O amor da minha vida era o próprio!
Eu sabia que conhecia aquele deus grego de algum lugar.
Agora você me pergunta: e aí? Rolou?
E eu te respondo, você acha que se tivesse rolado eu estaria desabafando na internet?


domingo, 7 de abril de 2013

O sertão vai virar mar, e o mar vai virar sertão


Definitivamente , na minha vida, o mar vai virar sertão. Aquele sertão seco e sem vida. Sabe quando você presente uma seca enorme vindo em sua direção? Pois bem, estou com esse feelling.
Era meio obvio: a gente termina um relacionamento, quer algum braço amigo pra chamar de seu, mas ele não vem, pelo fato de você estar meio desesperada.
Disso eu sabia. Porém, Fortuna adora me pregar peças. E foi só a minha solterisse desabrochar que eu voltei a ser a garota que todos querem mais uma vez.
Entretanto, tudo passa.E nada me faz diferente para ser uma exceção a regra. Passou. E agora eu sei o quanto vai demorar para voltar.
Há três baladas que não pego ninguém. Não porque eu não quis, porque nem tentaram. Sejamos sinceros também, eu não sei bem o que eu quero. Receber uns xavecos faz mala ninguém.
Enfim, três semanas e os últimos lábios que me tocaram simplesmente sumiram no feriadão, e quando eu cansei de correr atrás deles, vieram com uma história de que quem mudou fui eu. Como se eu fosse a vilã, né?
Ai aconteceu todo o drama descrito no post abaixo.
Triste, eu sei.
Em resumo: vou ficar sem ter alguém por um bom tempo.
E porque eu ainda não cortei os pulsos?
Tudo passa. Eu só não sei as consequências para chegar até lá.