quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Enfim, o fim.


Dramático encarar essa passagem para 2011 como um End. O fato porém, é que a verdade paira sobre essa frase. Em tudo Reveillon nasce uma sensação de que nada será como antes, mas esta logo se perde quando há a primeira ligação de um amigo para ir na boa e velha balada de sempre. Sabemos que as voltas da vida são peculiares entre si. Mas as voltas em 2011, em especial, serão inéditas.
A saudade de quem não foi espreme a nossa caixa toraxica e faz subir um nó na traquéia. Um nó por todas as festas perdidas, amizades distanciadas, amores não correspondidos. Por todos os momentos que passamos juntos. Por todas as risadas. Por todos os laços cujo sentimento é para sempre, mas há uma dúvida da possibilidade desse desejo.
2010 pode não ter terminado, e nem começado do jeito previsto em 2009. Os acontecimentes podem não ter sido tão marcantes, e os sussessos esquecidos em meio de tantas outras coisas.
Mas 2010 foi um ano vivido. Bem ou mal, ele existiu, e fará parte da nossa história, mesmo que de forma insignificante. Não pode ser considerado algo perdido. Um buraco negro em nossas vidas.
Por isso, para 2011, eu não te desejo aventuras, nem estripulias. Desejo apenas mudanças.
Afinal, são elas que movem a vida. 

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