Estranho como as pessoas encaram a despedida de maneira diferente. Recentemente, minha avó faleceu. Não comentarei a respeito de seu personalidade pois acredito ser conteúdo para outra investigação.Enfim, na ultima despedida via-se choro, lenços molhados e flores.
Muitas flores. Acredito ser um cantinho de felicidade em um momento tão escuro.
Hoje não faz-se um mês ainda., entretanto, invadimos suas coisas. Abrimos os guarda-roupas proibidos, destrancamos as travas, giramos as chaves. Uma atmosfera mistica me envolveu. Voltei aos castelos e cavalheiros de muitos anos esquecidos. Aos filmes de princesa e àquela sensação boa de magia.
Casa de vó proporciona isso na gente.
Perece um santuário onde o passado e o presente se encontram sem nunca deixar espaço para o futuro. Onde o tempo anda devagar e os vento soprando nos lembra fazenda e uma vida simples.
Onde os fantasmas estão a solta e o proibido nos proporciona fascinação e arrepios. Os armários lacradas escondem historias a muito contadas e sem vontade nenhuma de serem repetidas.
Um lugar para sentar e sentir sensações imaginadas. Fechar os olhos e pensar.
A cada porta aberta relembrar às curiosidades infantis. E a cada passo desvendar um pouco mais de alguém
que nunca mais voltará.
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