Sabe, este ano eu preciso estabelecer metas. Metas que serão cumpridas ainda em 2011, porque o tempo passa rápido demais e eu não tenho pressa, aliás, o tempo é algo tão relativo...
Como sabem o objetivo de toda a mulher, se não de 99% delas é emagrecer, e como não me considero fora dessa média... Tracei metas.
Mas o que me levou a tal atitude tão brusca?
Minha calça rasgou. É isso mesmo senhoras e senhores, ela rasgou. Foi um dilúvio de emoções e choros na minha mente. Com aquele rasgo horrível veio uma vontade brusca de sofrer de bulimia ou anorexia. Mas não sou tão forte assim para medidas tão drásticas. Todos nós sabemos que eu ia acabar comendo escondida dentro do guarda-roupa aquela torta maravilhosa de chocolate com morango. O detalhe é que eu moro sozinha, e esconder-se de mim mesma é um paradoxo muito cruel.
Então estabeleci metas. Como uma pessoa sensata e bem equilibrada. Peguei um livro de regime esquecido no fundo, bem atras, da minha biblioteca de romances. Li-o. Mas desisti quando chegando na parte do cardápio descobri que não havia nem um arrozinho sequer no meio da semana.
Eu sou um ser humano onívoro! E sou brasileira. Portanto, gosto de arroz com feijão e bife.
Então estabeleci minhas metas:
*não mais bolachas (essa eu estou quase conseguindo, tirando o último final de semana que eu me empanturrei de passatempo, mas a passatempo acabou e eu não mais comprei!)
*substituir o café da tarde por sucos.
Essa última será um pouco complicada por conta do tempo, mas Yes, we can!
Sabe, eu estou começando aos poucos. Já tentei mudar bruscamente o cardápio, mas acabei piorando a minha alimentação. E partindo do pressuposto que tudo que a gente consegue devagar e com esforço se mantem na nossa vida, acredito que tal mudança se tornará um hábito.
Agora, por que eu estou escrevendo isso aqui?
Por que aqui é o único lugar do mundo onde eu exponho minha vida, medos e angustias sem que ninguem vire, depois do meu monólogo, e diga: "Hum.... é mesmo?"
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