Pois é, semestre acabou. Vida voltou ao normal. O som e as luzes não parecem os mesmos. Os lugares.... Mas como sempre acontece no final das coisas, seja de novela ou da vida real, chega a hora de colocar na balança toda a aventura.
Isso, meu caro leitor, não interessa a você, mas como a escrita faz mais bem ao virgulista deixarei de te dar atenção, como sempre, afinal, eu preso pelo meu bem maior.
Então eu tive vestibular, faculdade... esse tema já é clichê nesse diário virtual, uma vez ser este o pai deste blog.
Vida de bixete. Esse é um tema interessante, pois só com uma certa maturidade conseguimos perceber o quão retardados fomos no passado. Eu, em especial, principalmente nessa época. Era um sentimento de ter um rei na barriga, de tudo posso, de tudo eu consigo. Ai a faculdade faz questão de te puxar bruscamente para a realidade e você se dá conta do quanto estupido foi. Ahhh.... o passado... como é bom relembrá-lo.
Então apareceu um namorado. O que faltava para a minha vida se tornar perfeita. Humf... besteira. Quando eu me acostumei com o fato de estar bem melhor sem ninguém no meu pé, me aparece um. E eu, em nome da experiencia da vida e da curiosidade, aceitei.
Mas não reclamo. Nos damos bem.
Porém, cheguei a uma conclusão: não fui feita para altos sobressaltos no miocárdio. Ele emocionou-se tanto com minhas obras, frutos da minha mente, que nem se surpreende mais com os sobressaltos da vida. É... mal de escritores. Escolhi essa vida e há coisas que eu não posso mudar.
O curso. Engenharia é coisa de outro mundo. Só isso que eu falo.
Amizades. Bom... as boas eu deixei para traz. Em um lugar onde só a saudade pode chegar. Mas, pensando bem, elas não eram tão amigas assim, mas era o que eu tinha, e o que eu amava. Fiz um na faculdade, contudo, confesso que esperava mais.
Hum... agora vem o meu corpo. Fonte de maiores problemas e recheado de mistério. Sei que se sentir bonita sobressai o estar bonita. Agora quando nenhum dos dois te alcança, nem preciso comentar né? O pior é quando você enxerga nas outras resultados que queria ter visto em si mesma.
Colegas da apartamento. Me arrependo do dia em que conversei. Folgada. Falsa. Mandona. Sistemática. E mais um milhão de coisas ruins que você posso vir a pensar. Talvez tudo fosse diference se da minha parte eu possuísse um pouco mais de voz ativa. Mas os erros ficam juntos com as lembranças. No final das contas, ela sai, e eu fico. Porém, o que mais me impressiona é a ausência de integridade e uma exuberante cara de pau. Querendo, a todo custo, ser a coitadinha da história. Oras, de coitadinhas já me basta a Isaura e a pobre da Bella que nem alguém vivo ela consegue. Entretanto, quando a raiva e o arrependimento entram em meu ser, respiro fundo e repito:Aos ignorantes nenhuma explicação é válida. E aos folgados nenhuma paciência é suficiente. Sorte dos explosivos, pois eles descarregam o sentimento que eu fui obrigada a guardar"
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