Esse fim de semana foi bem fúnebre. É certo que a morte é o tama mais fácil para se filosofar. Porém chorar pela morte se assemelha a lamentar-se pelo leite derramado.
Não falarei da morte, pois com ela não há discussão. Falarei da vida. Da vida de quem fica, não de quem vai.
O choro não é de morte. É de saudade. Sentimento pairante neste e no outro mundo. O ela de ligação entre vários momentos.
A única coisa que sobra.
Ela diminui, é claro. Entretanto, é como os sinos de varanda. No meio da tarde, quando a calmaria reina, o vento chega. E o som toca, levando-nos direto para o reino de mistérios chamado saudade.
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