domingo, 1 de setembro de 2013
Crescendo -Leite (Matheus Casonato)
Nossa escolhas nem sempre são feitas por nós. Não é muita novidade esse embate sobre alienação, controle de massa e seus afins. Não é de agora, também, a dura luta pra delimitar a ética da moral –grande divergência entre os estudiosos do ramo. Longe deles, sou apenas alguém que vive leigamente e constantemente. A idade nos vale como luz se o cérebro usarmos. Nossas reminiscências e pensamentos devem ser proeminentes de revisões constantes, dolorosas, profundas e questionadoras. Vejo o progresso nas minhas mudanças pelas vivências, empecilhos e frustrações. Não pararão. Contudo, hoje, posso presentear-me com o vislumbre do que quero ser –retraido, sentimental, entre outros estilos emocionais- e justificar cada escolha por questionamentos fundamentados (nem sempre sólidos). Essa história tola serve para exemplificar o ponto de origem do um raciocínio meu sobre preconceitos, moral, generalizações e autoreflexão. O preconceito vem sendo estudado fortemente pela psicologia social e é um fato ele ser derivado do medo do desconhecido. Desse fato surgem as pesquisas sobre suas consequências e causas. As “origens” sempre me instigaram, pois, alem de aprender a dominar o foco do estudo, muitas vezes, o raciocínio é a chave para as compreender. Penso em algumas causas para nosso preconceito. Uma delas é a moral –herdada por nossos pais, amigos e pela sociedade. SEMPRE temos um conceito, método ou explicação sobre algo. Mesmo questões de matemática que dizemos “não sei” gera um efeito colateral, ou frustrante (nagativo) ou ilusório (inventa-se algo que proteja seu proprio ser, autopreservação, estudado ela psicologia). Outro exemplo seria a leitura desse texto –O que você pensa de mim agora?-, inúmeras vezes tão natural, que não paramos pra refletir sobre isso.
Antigamente, era ofendido: “cresça! Você já é um adulto e tem as mesmas brincadeiras de crianças”. Sempre me atordoou. Um dia pela Providência ou não (destino para os Estoicos), um amigo me contou a história de um professor graduado até pela NASA que mantinha as mesmas brincadeiras e que ele mesmo disso “por que não devo ser criança? Sou e serei criança para sempre. Ao contrário a vida seria tão chata!” A questão, então, surgia: sou eu quem devo amadurecer ou a mente das outras pessoas quer que eu emoldure a maturidade que ELAS acham o correto para mim? Assim, a partir desse momento, resignei-me a seguir a vontade de me permitir ser quem eu quero. Mesmo assim, ainda ocorre pessoas como antigamente. Como?
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