Na vida, pra mim, não é assim. Existem certas etapas que passamos para encontrar a nossa atual alma gêmea. Não sei se é para todo mundo. E nem sei se vai continuar sendo pra mim.
Porém, dentre esse desenrolar da história, os marcos de passagens levam, naturalmente, o relacionamento para um nível superior.
Como aquelas frutinhas do Mário que a gente tem que pegar para manter o jogo salvo e continuar a jornada.
Essas frutinhas, pra mim, não é o pedido, ou aliança, ou primeiro beijo. Isso foram clichês adotados pelos cineastas e escritores para simbolizar essa percepção. Não acontece sempre igual. O momento em que os personagens dizem "eu te amo" é glorificado no filme, entretanto, no enredo sem roteiro, pode passar despercebido.
Ou ainda melhor. Pode ser dito sem palavras. Sem jantar a luz de velas. Sem dias comemorativos. É no meio de uma festa black-tie ou com aquele pijama velho.

Então uma vozinha, no fundo da sua mente, confirma o "eu te amo" e o seu coração sorri enquanto tranca, a sete chaves, pra nunca mais escapar, o sentimento certo.

As frutinhas do Mário aparecem de vez em quando no caminho, mas o importante não é só pegar. É formar palavras. E solte-as onde quiser. Mostre ao mundo.
Agora, dica de amiga: guarde-as. Apenas diga pra uma pessoa. Aquela. Afinal, essas palavras são só dela mesmo. Ela é a única que as cuidará com carinho.
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