segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O que torna algo romântico?


Essa é uma das minhas observações há muito tempo observadas.Entretanto, resolvi imortaliza-la.Minha teoria prova a relatividade do romantismo em relação aos sentimentos do receptor, receptorA, no caso.

Fim de semana passado estava em um desses retiros espirituais, não vou comentar sobre ele, pois renderia assunto para outro post.Neste acontecimento, cujas coisas eu não posso revelar, havia um envelope, onde, em um intervalo de tempo, atraz, nós, os participantes, recebíamos recadinhos dos nossos dirigentes.

Pois bem, eu conheci duas criaturas lá.A primeira, vc também já deve ter se interessado por caras do tipo.Ele era daqueles que a gente repara logo que chega.Quieto.Serio.Com aspecto de inteligente e menino bom.Chama a atenção sem a intensão.Tímido.E, por sorte sua, logo ele também percebeu a sua existência, de uma maneira discreta, mas real. É claro que nessas horas a imaginação impera um pouco, mas isso não veem ao caso.

Esse personagem precisa de um nome, vamos, um nome pra ele!Pense!Sim, intendi.Paulo?Não, Paulo eu já escrevi muito.Fernando?Perfeito! Um nome comum.Sem maiores pretensões. Conheço muitos, não irão identificar-se.
Fernando.Este era, sem dúvida, o top de linha lá.Participando da comissão de frente.Mais velho.O mais bonito e cobiçado.Dentro dos limites de um retiro religioso, é bom frisar com luz néon.

O segundo, bom... digamos... não era um deus grego, se quer saber.Demonstrava tanto o seu interesse que por veses chegava a ser inconveniente.Não tão perfeito quanto o primeiro.Um nome para ele, ahhh... vai Rodrigo, mesmo.Este estava na equipe merdinha.. aquelas coisas...
Logo depois que descobri o esquema dos recadinhos (perguntei tudo para o top de linha, que, coincidentemente, sentava do meu lado em toda a palestra) veio-me na mente a possibilidade dele escrever algo bem sugestivo no meu pobre envelope.Essa idéia me animou.E toda a vez eu procurava por algo.

Encontrei, claro, mas não de quem eu gostaria.Pobre Rodrigo (era esse o nome que a gente escolheu, né?).Ele brochou-me.

E sabe pq?

Porque para algo ser considerado romântico, ambas as partes interessadas devem ESTAR interessadas.Se só uma estiver, acaba em desastre.Assusta a outra e aniquila qualquer futuro prospero.

A lei da relatividade impera em tudo!

Uma pena, seria muito mais fácil se não.

A perfeição nos livros da-se pelo completo envolvimento das partes, ou apenas pelo do leitor.Capicchi?









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