domingo, 16 de dezembro de 2012

Se não for do meu jeito, não brinco mais.



Parece presunção da minha parte. Coisa de Afrodite mimada. Muito pelo contrário. Atenas me guia.

Escuta só: tenho um paquera. Sim, leitor, outro. Estou com mel. Bom... ele é o Primo do Lucas, por isso o chamarei assim.

Nos conhecemos na minha formatura de colegial. E ele no ultimo ano de faculdade. Unespiano também.

Fui conversar com ele só para fazer ciumes a um outro mais interessante na época.

Dançamos. Foi ai que ele se interessou.

Conversamos: Foi ai que eu me interessei.

Mas o que posso dizer?

Era um desafio. Desde o inicio falou para EU adicioná-lo. Negativo. Do mesmo jeito que eu tinha como acha-lo, idem para ele. A garotas esquecem-se disso.

O pobre do Lucas ficou intermediando a situação.Cabo de guerra, sabe?

"Você tem um pedido de amizade"

Vitória.

Conversamos mais. Logo já escolhi o nome dos nossos filhos e a raça do nosso cachorro.

Então ele me veio com "Não estou procurando nada sério no momento".

"Ah é? Seu filha da puta! Pois eu estou! "

Não falei isso. Pensei.

"Mas eu quero muito ficar com você" -ele respondeu algo do tipo.

Analisei. Só podia estar escrito otária na minha cara, né? Não que eu queria um amor pra toda a vida em toda a minha ficada, mas eu quero ter como decidir. Sonhar, sem ser interrompida.

Saímos.

Não fiquei com ele, esta pensando o que?

Mamãe sempre diz que é a mulher que deve mandar no relacionamento. Se eu não estava mandando, então não teria relacionamento nenhum.

E assim foi. Até esses dias, em meio de uma das nossas homéricas conversas.

As pessoas são todas previsíveis. É só aprender a lê-las.

No caso do digníssimo, foi contrariá-lo.

Porém, de uma maneira genérica, é se valorizar. Mostrar sempre para o alvo com quem ele esta lidando. Ou pelo menos dizer que você não é besta. E terá suas vontades atendidas.

Eu posso ser o que você quiser, mas na hora que eu quiser.

O primo do Lucas, hoje, sabe exatamente com quem está lidando. E, ouso dizer, esta se apaixonando por essa pessoa.

Não sei o que será da gente. E nem se será alguma. Só sei que:

Se não for do meu jeito, não brinco mais.




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