Amor da minha vida é um cara que eu vi uma vez em uma balada. Gato. Perfeito. Barba desabrochando testosterona. Cara boazinha. Nossos olhares se fixaram uma vez. Foi o suficiente. Porém, na ocasião, meus amigos homens impediram a tímida aproximação do romeu.
Voltei para a minha vida de engenheira, mexi com umas integrais, calculeis uns semáforos e tive saudade da saia da mamãe de novo.
OK. Estando na minha cidade natal, resolvo sair na balada de sempre. E olha quem eu encontro?
Exatamente. Uma loira e o amor da minha vida.
Fortuna realmente é cruel.
Porém, todo mundo sabe que ficadas não são definitivas, eu principalmente tenho essa experiencia encrostada no peito.
Sai com uma amiga, no meio da pista, para eu poder lançar meu feitiço do olhar quarenta e três.
Meu primo chega.
_Quem vocês estão paquerando ai? Aqueles mauricinhos alí? -perguntou apontando para o lado oposto. -Eles não prestam. São burros que nem uma porta. Vocês tem que paquerar aqueles lá. -apontou para um cara do lado do amor da minha vida. -Esse aí é o irmão mais novo, o outro é formado junto comigo.
Tsharamm!!
O amor da minha vida era o próprio!
Eu sabia que conhecia aquele deus grego de algum lugar.
Agora você me pergunta: e aí? Rolou?
E eu te respondo, você acha que se tivesse rolado eu estaria desabafando na internet?
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