Poucas pessoas no mundo podem se dar ao luxo de serem convidadas para uma parceria em um blog. O meu mais novo grupo de amigas resolveu que para melhorar suas vidas precisam blogar. Até ai, eu achei muito bom o convite. Faz tempo que eu estou querendo me reunir com outros tipos de virgulístas, para aprimorar minhas técnicas e visões. E essas meninas são mais velhas, estão formando... com certeza devem ter mais experiência de vida.
Será?
Ficamos de decidir o nome do blog. É difícil, não temos um tema. Pretendemos falar de tudo e de todos. Até ai, normal. Tirando uma coisa: elas querem nomes muito dramáticos. Muito auto ajuda sabe?
Não me leve a mal, mas eu não consigo entender o tesão que as pessoas tem ultimamente pela depressão e tristeza. Ser feliz parece muito fácil e clichê, a moda é tentar contar os pulsos.
Outro dia eu conheci uma cara na Manifestação. Ambos éramos da organização. Em 3 minutos de conversa ele me contou a vida, e vendo que eu não me impressionava (desculpe, mas vida de merda eu ja tenho a minha, quer me marcar? Conta da sua infância na Europa) decidiu compartilhar o quão duro foi o momento em que largou da noiva e mergulhou em profunda depressão.
Olhei para ele. Ele queria lágrimas de tristeza? Jura? Tudo isso para se auto-aprovar? Ele tem orgulho do sofrimento? Eu entendi direito?
Se ele REALMENTE tivesse depressão, que é uma doença séria e não apenas adorno para personagens fracos, ele não falaria sobre isso com uma estranha. Ele se abriria com um amigo, um médico.
É muito drama, sente? Drama desnecessário. Pessoas que usam do drama para se satisfazerem me enojam. Agora a moda é se fazer de vítima? Ter dó é bunitim?
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